quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Os Humores da Cona

Como o leitor mais experimentado nas lides da foda deve saber, conas há que nos presenteiam com os mais variados bouquets aromáticos: algumas simplesmente não cheiram, o que é bom; outras há que se apresentam com uma fragrância sofrível que ainda assim não nos agride o nariz; e as restantes cheiram a merda, não só por causa da vizinhança, mas porque as suas donas são putas ordinárias que não investem tempo e dinheiro no adorno dos seus pipis.

Esta é uma temática que a meu ver importa tratar com alguma seriedade. Se os estadistas do nosso país falassem menos da recessão, que é matéria que simplesmente não me interessa na medida em que não é palpável e, por conseguinte, não é fodível, e discutissem amiúde os problemas da greta, a nação andaria certamente mais bem-disposta e com os seus bigodes cheios de ranho da cona.

Este desafogo vem no seguimento de uma trombada que encetei há alguns anos e de uma conversa de café - é assim que lhe chamam as bichas, quando se querem referir a uma noite de copos que incontornavelmente termina com relatos de fodas e afins – que travei ontem com alguns amigos, que não obstante o facto de serem paneleiros, são meus amigos. Onde se lê ‘paneleiros’, poderia ler-se sem melindre: ‘pessoas feias, que por serem menos bonitas do que eu, fodem claramente menos vezes do que eu.’ A César o que é de César, panascas.

Dizia-lhes eu: ‘Há por aí conas que por cheirarem tão mal, parecem cus, foda-se. É indecente, caralho.’ E eles: ‘Pois, o cabelo do Aimar está cada vez mais sedoso, já viste?’ Retorqui: ‘Sai debaixo da mesa Pedro, que o David já está a revirar os olhos.’

No que concerne ao dito minete, que foi executado no que na altura me pareceu ser uma pachacha aparentemente mediana, com uma pintelheira loira a dar para o ordinário, dizer que se o cabrão do Søren Peter Lauritz Sørensen lá tem estado, na altura de enfiar a língua até ao esófago da gaja, ter-se-ia deparado com um cheiro cuja acidez implicaria refazer a merda da escala do pH: uma miscelânea de aroma a sardinhada com suores do cu e ácido de bateria, compunham o bouquet, que, apesar de infecto, não me impediu de fazer a gaja convulsionar-se à antiga.

‘Então e fizeste-lhe minete mesmo assim?’, pergunta o leitor que a única coisa que fode, é o dinheiro em revistas de mulheres nuas. Claro, mas só fui downstairs numa perspectiva de investimento para que a gaja, finda a contenda no pipi dela, me abocanhasse o ali babão e, como veio a acontecer, me aviasse um broche de antologia.

Porca do caralho.